Curso: Formação Amapá
Entidade: UCA – USP
Tutora: Marli Morais
Módulo: UCA – UNIFAP: EMEF Aracy Nascimento
Cursista: Cesar Augusto Gomes Lima / Rozilda Santana Souza Monteiro
Tema: Apropriação Tecnológica
Planos de aula
Objetivos
- Entender os princípios que permitem explicar a rotação e translação (revolução) dos corpos celestes a partir da montagem de uma dinâmica de trabalho corporal com os alunos e discutir os resultados dessa dinâmica.
- Aplicar os conhecimentos para os astros do sistema planetário a partir do caso do nosso planeta.
Objetivos específicos
- Explorar os conceitos de rotação e translação para os sistemas Terra Sol e Terra Lua.
-Entender o que vem a ser sincronismo entre Rotação e Translação.
Ano
5° ano
Tempo estimado
Um mês, podendo variar de acordo com as condições e interesse da turma.
Recursos didáticos
Pesquisas realizadas previamente na internet e livros didáticos. Entrevistas com pessoas para entender suas concepções acerca da rotação e translação. Simulações usando aplicativos livres como o stellarium . (www.stellarium.org) ; eventuais pesquisas em livros e bibliotecas; material consumível como cartolinas, giz de cera, lápis de cor, etc. Lanterna ou luminária - conforme o caso, Bolas de isopor de tamanhos variados.
Desenvolvimento da atividade
Primeira etapa O professor pede para que os alunos façam pesquisas sobre Modelo Geocêntrico e Modelo Heliocêntrico na internet. Eles devem trazer o material para a sala de aula, principalmente as imagens.
O professor pede aos alunos que expliquem o que sabem sobre a rotação e translação da Terra. A partir dessas informações o professor deve fazer as contas que estão na introdução desse texto, mostrando que as velocidades de rotação (mais de 1.600Km/h) e rotação (mais de 100.000km/h) são muito altas. Não percebemos esses movimentos facilmente, mas eles acontecem.
O professor deve chamar a atenção para o fato de que os antigos explicavam os movimentos com a Terra parada exatamente por não admitirem que existissem movimentos tão rápidos. Essa é uma boa oportunidade para mostrar os modelos geocêntrico de Ptolomeu e Heliocêntrico de Copérnico para a garotada. Uma pesquisa anterior na própria internet poderá trazer reproduções dessas imagens e isso será muito útil. Mesmo solicitando aos alunos essa pesquisa o professor deve realizá-la.
Em seguida o professor deve perguntar para os alunos o que acontece com a posição relativa do Sol e a Terra quando é dia e quando é noite. O dia e a noite são decorrentes das posições relativas de determinadas porções do nosso planeta com relação à posição do Sol. O professor deve solicitar desenhos dos alunos que mostrem a sucessão dos dias e das noites. Esses desenhos devem ser acompanhados de explicações dos alunos. O trabalho deve começar com explicações individuais. Depois o professor pode dividi-los em grupos de, no máximo três alunos. Essa dinâmica pode ser útil para depois eles compartilharem as soluções e desenhos a que chegaram.
Segunda etapa Os alunos podem terminar de compartilhar as soluções gráficas que deram para as explicações acerca da Rotação. Com uma lanterna, luminária e bola de isopor, os alunos devem mostrar o que acontece com a Terra na Rotação. Voltando parte de nosso planeta (representado pela bola de isopor) para o Sol, a outra parte ficará no escuro... O professor pode discutir esse fato, mostrando que esse movimento é rápido, mas a Terra é bastante grande e por isso que não percebemos o movimento, a não ser com o decorrer das horas. Boa parte dos alunos deve poder explicar esse mecanismo.
O professor, então, pode retirar a bola de isopor e os alunos podem usar os seus próprios corpos, girando em torno de seus eixos para mostrar que parte de seus corpos fica na região não iluminada e parte fica na região iluminada pela lanterna ou luminária, enquanto giram. A sucessão do dia e da noite precisa ficar relacionada com as posições relativas e com os movimentos. Os alunos devem discutir o tema, caso não o tenham compreendido.
Terceira etapa Para estudar a translação ou revolução os alunos devem fazer uma roda em torno da luminária que ficará ao centro. Se a aula ocorrer no espaço da sala os resultados ficarão melhores se houver possibilidade de torná-la mais escura. Do lado de fora da sala os feixes de luz podem ser simulados por linhas de barbante que saiam do local onde está a luminária ou lanterna e cheguem até os alunos. Essas linhas representarão os feixes de luz. A bola deve passar de mão em mão até retornar ao primeiro aluno. Quando isso acontecer a bola terá completado uma revolução ou translação inteira em torno da luminária que continuará a fazer o papel do Sol. Um dos alunos deverá girar em torno da luminária segurando a bola de isopor enquanto os outros acompanham o movimento. Isso mostrará que há uma diferença grande entre a rotação (girar em torno do próprio eixo) e translação (girar em torno do Sol).
Os alunos devem investigar o que acontece com a Terra na sucessão dos dias e das noites assim como com a translação em torno do Sol. Os dias e as noites podem ser investigados em cada passo que um dos alunos dará com a bola de isopor nas mãos, cumprindo a translação.
Quarta etapa A translação é responsável pela sucessão das estações do ano juntamente com a inclinação do eixo de rotação da Terra. Assim, o exercício pode e deve se sofisticar mais ainda. Depois de entender as diferenças de rotação e translação os alunos devem ser informados de que a Terra mantém seu eixo de rotação inclinado em relação ao plano de sua órbita. Uma vareta pode trespassar a bola de isopor ou dois palitos de churrasco podem ser usados para representar o eixo de rotação da Terra, sendo enfiados em lados opostos da bola de isopor.
O professor deve lembrar que o eixo não muda de inclinação e posição, mantendo-se a cada translação. Apesar de sabermos do movimento de precessão do eixo, a sua duração de cerca de 26.000 anos, não interfere significativamente para explicarmos as estações do ano na translação.
Quinta etapa Se o professor quiser, poderá sofisticar um pouco mais o projeto estudando o movimento aparente do Sol em torno da Terra. Na rotação isso fica claro para os alunos, mas na rotação, nem sempre se percebe que o movimento produz um efeito interessante. Voltemos à roda de alunos em torno da luminária que representa o Sol. O aluno que tomou para si a bola de isopor deve agora, a cada passo de sua trajetória em torno da luminária dizer quem está alinhado com ele e a luminária. Haverá sempre dois alunos. Um no sentido da luminária, outro no sentido oposto, na linha imaginária que une o aluno que carrega a bola (Terra) e a luminária. Os alunos observados por quem está se movimentando: no caso o aluno que está de posse da bola, mudam.
Isso acontece com as constelações que servem de panorama de fundo para as posições sucessivas do Sol. Nossos antepassados perceberam, ao por do Sol e com o Nascer do Sol que as estrelas que lhe serviam de panorama de fundo mudavam. Essas mudanças permitiram traçar no céu a trajetória do Sol que chamamos de Eclíptica e que corresponde também à nossa trajetória em torno do astro rei.
Sexta etapa Por fim, os alunos podem fazer cartazes mostrando os movimentos do ponto de vista do observador (na Terra) ou do ponto de vista externo à Terra. Eles podem ser expostos pela escola ou servirem para alguma apresentação para alunos de outras séries, considerando que esse é um tema recorrente em mais de um momento nos currículos das escolas de educação básica.
Atividades Complementares
O mesmo que foi feito para o sistema Terra-Sol pode ser replicado para o sistema Terra-Lua, só que nesse segundo caso há algo bem interessante a ser explorado. A Lua mantém a rotação e a translação praticamente sincronizadas em relação à Terra. Com isso a Lua mostra praticamente a mesma face para nós. Sincronizando a rotação e a translação nós vemos, aqui da Terra, a mesma face da Lua a menos de movimentos chamados de librações que permitem vermos cerca de 60% da superfície lunar.
A observação da mesma face da Lua produz o que chamamos de face oculta da Lua. Hoje há imagens dessa região lunar que acendeu a imaginação de nossos antepassados que diziam existir nessa região os selenitas, habitantes que não conheciam a Terra e não eram conhecidos ou observados por nós.
Produto Final
Cartazes e eventuais atividades como um teatro mostrando os movimentos dos planetas e lua.
Avaliação
A avaliação deve ser processual. Todas as etapas do projeto exigem a avaliação. Cada tipo de inteligência aparece num trabalho em grupo e por isso mesmo a auto-avaliação é importante nesses casos. Os produtos são importantes, mas a avaliação mais importante ocorre durante todas as etapas do processo.
Referencias Bibliograficas
PROJETO UCA
ResponderExcluirTUTORA: MARLI MORAES
CURSISTA: NAZARÉ LEAL DA COSTA / LIDIA PINHEIRO DA SILVA
TEMA : PLANO DE AULA UTILIZANDO O LAPTOP
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DENGUE AQUI NÃO!
Contexto
Esta atividade envolve a linguagem oral, a leitura e a escrita, dentro da concepção de que letramento é ter acesso aos usos sociais da leitura e da escrita.
Tema: Dengue
Objetivo geral
Desenvolver a linguagem oral, a leitura e a escrita dentro do contexto atual.
Objetivos específicos:
Conhecer as causas e conseqüências da dengue
Relacionar a dengue com a falta de higiene ambiental;
Despertar a consciência da responsabilidade de cada um no processo de prevenção e combate a dengue;
Promover a mudança de comportamentos da comunidade, levando-a a tomar atitudes concretas no combate a doença.
Público alvo
Esta atividade pode ser desenvolvida na educação infantil ou no ensino fundamental, adequando a discussão e a exploração dos textos ao nível dos alunos.
Tempo previsto
2 semanas
Desenvolvimento
Atividade 1
Conversar com os alunos sondando o nível de conhecimento dos mesmos sobre a dengue. Listar o que eles sabem e o que gostariam de saber.
Convidar um agente de saúde da comunidade para fazer uma palestra sobre o tema "Dengue! Como evitar?".
Promover uma discussão sobre o tema. Responsabilidade de todos os segmentos: comunidade, escola, família, governo, etc.
Atividade 2
O professor criará uma história em quadrinhos utilizando o HQ ou um editor de textos qualquer. A história gira em torno de um passeio. As pessoas encontram um ambiente limpo e bem cuidado. No final da tarde deixaram o ambiente com um monte de lixo (latinhas, potinhos, embalagens, cascas e resto de frutas).
Após dois meses retornam e encontram o ambiente ainda mais sujo, pois outros visitantes tiveram a mesma postura.
Durante o passeio alguns alunos foram picados pelo mosquito aedes aegypti e algum tempo depois adoecem.
O que fazer? Os alunos, em grupos, concluirão a história.
Atividade 3
Coletar os seguintes dados junto à Secretaria Municipal de Saúde:
Nº de focos da dengue encontrados em 2009 e 2010.
Nº de casos suspeitos, de dengue, em 2009 e 2010. N° de casos confirmados de dengue, em 2009 e 2010.
Atividade 4
Os grupos deverão utilizar a planilha eletrônica para elaborar uma tabela contendo os dados coletados. Em seguida fazer um gráfico de demonstração do resultado.
Atividade 5
Os grupos deverão elaborar uma escrita espontânea sobre o que aprenderam com a atividade "Dengue! Como evitar?" Em seguida irão utilizar um editor de textos Kword para digitar o texto elaborado. Depois será imprimido para publicar no mural ou publicar no site da escola, para socialização das atividades.
Avaliação: Será através do desempenho do educando relacionando os seguintes critérios: participação, interesse, integração no grupo, criticidade, oralidade etc.